New York é acessível?

New York é acessível?

New York é o cenário de diversos filmes e seriados de TV, um lugar que nos faz sonhar com o que vemos nas telinhas e ter vontade de nos transportar para lá!

O que conhecemos como Nova Iorque na verdade é a ilha de Manhattan, NYC possui 05 distritos: Queens, Broonx, Staten Island, Brooklyn e a conhecida Manhattan.

Se você tem disposição para caminhar, hospedando-se na ilha de Manhattan consegue fazer bastante coisa a pé. Manhattan possui 4km de largura e 21km de comprimento, e o meio de locomoção mais recomendado é o metrô, que funciona 24hs e cruza toda a cidade.

Ah, baixe o aplicativo do mapa do metrô de NY, será bem útil!

Em Manhattan as hospedagens constumam ter um valor mais elevado, por isso nos hospedamos no Queens, no Mayflower Boutique Hotel. Fica em torno de 6 minutos da estação de metrô Queens Plaza Station,a região é bem tranquila. O hotel é simples, gostei da nossa estadia e quarto, mas achei ele apertado para quem leva malas grandes, não tem onde guardar, mas como iamos para o hotel somente para tomar banho e dormir, foi satisfatório. Próximo possui uma lanchonete onde tomávamos café da manhã e almoçamos um dos dias, o preço é bom e para almoço tem comida mais parecida com a brasileira, é restaurante latino.

Chegamos pelo aeroporto JFK, e fomos para o hotel de transporte público. Pegamos o AirTrain (gratuito) até a estação Jamaica, de onde pegamos o metrô para o hotel. Pagamos USD15 no bilhete para duas pessoas, mas dependendo de quantos dias ficar compensa comprar o bilhete que dura 7 dias (Weekly Pass), uso ilimitado, e custa USD 33 por pessoa, foi o que fizemos depois. O bilhete unitário custa em torno de $3.

Fomos com o dólar a mais de R$ 4 (final de agosto), então não achei que estava compensando muito fazer compras e alimentação não foi barato, parecido com os preços do Brasil, um lanche no Mc Donald´s gastamos em média $9 por pessoa, foi a média de gastos por refeição.

Para economizar com os ingressos das atrações, usei o CityPASS, um pacote que te dá direito a visitar 6 atrações e você paga $132 (preço válido até Fevereiro de 2020). Para usar o seu ticket é só salvar o QR Code no seu celular ou imprimir, na bilheteria das atrações irão scanear o QR Code e dar o ingresso para entrada, pode ser que peçam uma identidade para comprovar que é você o dono do CityPASS.

Atrações inclusas no CityPASS:

– Empire State Building

– American Museum of Natural History

– The Metropolitan Museum of Art

– Top of the Rock Observation Deck OU Guggenheim Museum

– Ferry Access to Statue of Liberty and Ellis Island OU Circle Line Sightseeing Cruises

– 9/11 Memorial & Museum OU Intrepid Sea, Air & Space Museum

Não fizemos todas as atrações inclusas no CityPASS, confesso que não sou muito chegada em museus.

Para comprar o seu CityPASS clique aqui.

 

Tanto o Empire State Building como o Top of The Rock são observatórios de New York. Qual é o melhor? Com relação a vista não consigo responder para vocês (rs), mas gostei mais do Top of The Rock, é mais amplo e conseguimos transitar com mais tranquilidade e para tirar fotos também foi melhor. O Empire State gostei da entrada, tem toda uma historinha e a atração já começa antes de pegar o elevador, até porque já foi cenário de diversos filmes, mas quando chegamos no observatório, possui uma área pequena para muita gente. Os dois prédios são acessíveis para cadeiras de rodas, só senti falta de algum audioguia para deficientes visuais, algo que pudesse nos descrever a vista, ou pelo menos os pontos principais, descrição que foi feita pelo meu namorado. 😉

Acessibilidade no Top of The Rock

› Acessibilidade no Empire State Building

 

Pensamos que em outros países estamos mais seguros, não se enganem! Quase sofremos um golpe ao ir na Estátua da Liberdade, antes de chegar na Castle Clinton (área onde fica a bilheteria e entrada para pegar o barco até a ilha), um cambista nos abordou oferecendo ingresso para a Estátua da Liberdade, falei que não precisava pois eu já tinha o CityPASS, ele veio dizendo que aquela hora (14hs) não valia mais, que eu teria que comprar outro, achei estranho, ele nos levou até outro rapaz, quiseram nos cobrar $ 70 nos dois tickets, recusamos, fomos até a bilheteria, eu precisava trocar meu ticket e meu namorado comprar o dele, não tive problemas com o meu e o ingresso dele saiu por $ 18, então, tomem muito cuidado! Meu namorado não fala inglês, se ele estivesse sozinho provavelmente teria comprado ingresso com eles. Um outro problema que tivemos, cuidado ao comprar coisas nas lojinhas não credenciadas, comprei um power bank (carregador de celular portátil), ele me disse que faria duas cargas, não fez nem meia. Nos EUA, quando você compra em alguma loja, tem direito a devolver o produto e pegar o dinheiro de volta, mas nesse tipo de loja essa lei não vale, acabei precisando comprar outro mais caro que atendesse as minhas necessidades para não perder o dinheiro que já tinha gasto.

Voltando a Estátua da liberdade… Antes de pegar o barco tem todo um sistema de segurança, parecido com os do aeroporto, nosso procedimento demorou um pouco mais por causa da hilary, eles precisaram passar o detector nela também. Uma coisa que não sabia, é possível visitar o interior da estátua, mas precisa fazer agendamento online e comprar o ingresso a parte. Assim que chegamos na ilha pegamos um audioguia, disponível em português, através dele consegui saber o que tinha ao meu redor e sobre toda a história da Estátua.

Para saber mais sobre a acessibilidade na Estátua da Liberdade clique aqui.

 

No dia em que visitamos a Estátua da Liberdade passeamos por Wall Street, onde tem o famoso Charging Bull, diz a lenda que se você passar a mão em seu chifre ou testítulos terá fartura, pelo sim pelo não, lá fui eu garantir! =D

Passeamos também pela região do World Trade Center, optei por não entrar no Memorial do 11 de setembro, não me senti muito bem. Fiquei refletindo sobre aquela manhã, lembrando da notícia que eu assistia na TV, pensando naquelas pessoas, em como nossa vida é frágil e nunca sabemos o que acontecerá no próximo segundo, por isso precisamos aproveitar nossa vida ao máximo!

O American Museum of Natural History fica próximo ao Central Park, que é um parque gigantesco, mas falarei sobre ele depois. O Museu de História Natural foi cenário do filme “Uma noite no Museu”. Gostei bastante desse museu, uma pena foi que chegamos perto do horário de fechar, então não conseguimos explorar bem ele, como comentei acima, não ligo muito para Museus, por isso não me preocupei com horários, mas confesso que nesse me arrependi.

Clique aqui para saber sobre a Acessibilidade no Museu de História Natural

 

Saindo de lá aproveitamos para passear pelo Central Park, ponto do nosso passeio que a hilary mais curtiu! Esse parque é realmente gigantesco! Existem diversas atrações dentro do parque, incluindo estátuas homenageando alguém, tinha até a de um dog, o Bartolo. Para conhecer todo o parque precisa de dias, acho que não conhecemos nem ¼ do parque.

O Intrepid Sea, Air & Space Museum é uma instituição educativa sem fins lucrativos que apresenta o lendário porta aviões Inteprid, o o ônibus espacial Interprise, os jatos mais rpapidos do mundo e um submarino de mísseis guiados. Na bilheteria me informei se tinha algum recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual,a atendente me informou que não, somente um audioguia que teria que pagar $7, porém, ao acessar o Welcome Center, no Balcão de Informações, me disponibilizaram um livro em braile, onde tem uma caneta que ao colocar em alguns pontos específicos do livro a caneta faz a explicação do local e principalmente dos objetos, e disponibilizaram o audioguia gratuitamente, mas não tem em português.

Para saber mais sobre a acessibilidade do Intrepid Museum acesse clicando aqui.

O Museu é enorme! Bem interessante, mas achei cansativo e algumas áreas não tinha acessibilidade, como a visita ao interior de um submarino. A escada não tinha como descer com a Hilary, então fiquei aguardando meu namorado do lado de fora. Lá também não temos direito a fila preferencial. Então acabei não visitando algumas coisas porque a fila era na parte externa, estava muito quente para ficar muito tempo em uma fila com a Hilary e o piso era de ferro, bem quente para ela, que não curtiu muito ter que usar sapatinho.

Caminhar pela ponte do Brooklyn foi lindo, pegamos bem o por-do-sol, mas a caminhada é longa!

Ficamos 4 dias em NYC, andamos muuuito! Sempre fico impressionada com a agitação da Times Square, muitas luzes e pessoas caminhando. Adoro o sistema de metrô que é 24hs, mas fiquem atentos que aos finais de semana algumas linhas são fechadas e é necessário mudar um pouco o trajeto, passamos por isso perto do nosso hotel, além da estação informada no início do artigo, tem outra que é próxima mas mais distante, em torno de 10 minutos ou pouco mais do hotel.

Agora falando sobre a acessibilidade. As ruas são bem amplas, sem degraus, todos os pontos turísticos, dos que visitamos, tem acessibilidade. Não tive problemas com o cão-guia, nos pontos turísticos fomos sempre bem tratadas e os funcionários, na maioria, muito simpáticos, tivemos poucos “olhares tortos” por causa da Hilary. Mas no quesito metrô, acho que no Brasil estamos mais avançados. Ok que o metrô de Nova Iorque é bem antigo, mas a Hilary sofreu com as escadas, são poucas as estações com elevador, meu namorado chegou a ver um cadeirante sendo carregado enquanto o outro subia com a cadeira, confesso que fiquei bem desconfortável com essa situação. Pesquisando para escrever este artigo descobri um site que informa quais estações tem acessibilidade, compartilho aqui para que possam pesquisar e facilitar para quem precisa dos elevadores.

» Estações de Metrô Acessíveis em New York

 

Em momento algum encontrei piso tátil pela cidade, somente os pisos de alerta, que são aquelas bolinhas que ficam normalmente no final da calçada ou próximo a escadas. No metrô achei complicado também, pois na mesma plataforma passam umas 3 linhas diferentes, como um deficiente visual consegue saber se aquele metrô que chegou na plataforma é o dele? Tentei encontrar algum deficiente visual que morasse lá para me informar sobre algumas questões de acessibilidade, mas infelizmente por enquanto não consegui saber mais a respeito.

Uma coisa bem legal que vi por lá, ao lado de toda porta giratória existe uma comum, facilitando para quem tem dificuldades de passar pela porta giratória, demoramos um tempinho para perceber isso (rs).

Banner da Real Seguro Viagem, clique para fazer a cotação do seu seguro com 10% de desconto

Existem alguns espetáculos acessíveis, para saber quais são e as sessões com acessibilidade é só acessar esse link http://www.theatreaccess.nyc/

 

Diferente do Brasil, pessoas com deficiência não possuem descontos para comprar ingressos para as atrações.

New York tem muito para se conhecer, 4 dias é pouco, é uma cidade para se visitar diversas vezes e em estações diferentes do ano, em cada uma irá parecer uma nova NYC! Ainda tenho vontade de visitar no inverno, apesar de não curtir muito o frio, mas deve ficar lindo cheio de neve!

Deixarei alguns links para vocês pesquisarem mais sobre New York.

→ https://ptbr.nycgo.com/

→ https://ptbr.nycgo.com/plan-your-trip/basic-information/accessibility→ https://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/destinos/2015/07/nova-york-destaca-acessibilidade-de-suas-atracoes_116427.html

 

Espero que tenham gostado das dicas e desejo que se divirtam muito pela Big Apple!

⇒ Contrate o seu Seguro Viagem com a Real Seguro Viagem através deste link e ganhe 10% de desconto!

⇒ Precisa de moeda estrangeira? Compre com a nossa parceira Yep Money e garanta a melhor cotação!

 

Agradeço ao Top of The Rock, NYC Go e CityPASS pelos tickets. Um agradecimento especial a Katia do Viajo Terapia que me ajudou no planejamento desta viagem! <3

Clique aqui para conhecer a PetLove

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *